Ainda segundo a polícia, o homem também confessou a tentativa de homicídio contra uma quarta vítima, também homossexual, em 11 de maio, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Ele contou que ficou com medo de ser reconhecido por eventuais novas vítimas. Soroka teria relatado aos policiais que pretendia matar uma vítima por semana porque o dinheiro e bens levados das vítimas duravam poucos dias. Todas as mortes aconteceram às terças-feiras. Ele encontrava os alvos em aplicativos de relacionamento. As terças-feiras eram coincidência, mas se programou para fazer um homicídio por semana para se manter financeiramente com o que pegava de pertences. Disse que estava gastando muito com drogas. Nas palavras de um psicólogo que acompanhava o depoimento, 'ele matava fora o que o matava por dentro'.
O suspeito
Segundo delegado, suspeito faz uma vítima por semana e as atrai por método de aplicativo de relacionamentos usando fotos e nomes falsos. As três vítimas, que foram roubadas e assassinadas com sinais de tortura e asfixia entre abril e maio, teriam sido mortas pelo mesmo homem após encontros marcados em aplicativos de relacionamento. O suspeito foi identificado após uma série de diligências em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina e teve sua foto e identidade divulgada pela polícia.
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'Finalmente podemos respirar' diz amigo de vítima
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Em bisca de um amor
Suspeito de matar e roubar homossexuais é preso em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, José Tiago Correia Soroka afirmou que pretendia fazer uma vítima por semana e disse que escolhia homossexuais pela facilidade de avocar as vitimas. Ele é investigado por matar duas pessoas em Curitiba e uma em Santa Catarina. Serial killer suspeito de matar e roubar homossexuais em Curitiba e SC é preso. O delegado Tiago Nóbrega disse que o suspeito afirmou no interrogatório que agiu de forma consciente e que explicou como matava as vítimas. As vítimas apagavam, e ele ia embora levando pertences. Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte. Suspeito de matar homens gays é preso em Curitiba. Ainda conforme a polícia, o suspeito disse que usava o dinheiro da venda dos pertences das vítimas para comprar drogas, e que buscava mudar de localista na tentativa de fugir da polícia.